Olá!

Setembro chegou e já vamos nos aproximando do final do ano.

Um ano intenso politicamente. Com o novo governo, o Brasil está de volta às discussões globais sobre Meio Ambiente. No mês passado, nossos parceiros acompanharam os Diálogos Amazônicos e a Cúpula da Amazônia em Belém, no Pará. Os eventos discutiram sobre diversas questões, como a fome e a insegurança alimentar, e serviram de aquecimento para a COP 2025, que também ocorrerá na cidade.

Houve também a retomada do julgamento do Marco Temporal pelo STF, e as expectativas são grandes para o resultado. Já o PL do Veneno, que facilita regras de aprovação e comércio de agrotóxicos, continua tramitando no Senado Federal – mais especificamente na Comissão de Meio Ambiente. Este projeto tem sido criticado por diversas organizações da sociedade civil, que se mostram preocupadas com a possibilidade de aprovação do chamado “pacote do veneno”.

Por causa disso, estamos juntos com parceiros e organizações da sociedade civil para fortalecer o debate público sobre o tema, que têm se mobilizado através de cartas abertas, estudos e webséries para apontar a gravidade do assunto. Também apoiamos alternativas sustentáveis de desenvolvimento rural, com a promoção de atividades de vigilância popular dos agrotóxicos e rodas educacionais sobre gênero e agroecologia. Vale a pena conferir!

Acreditamos que os debates sobre gênero, direitos humanos, tecnopolítica e justiça socioambiental fortalecem a democracia. Por isso, nesta edição da nossa newsletter você encontrará reportagens sobre agroecologia, um recado dos nossos parceiros que acompanharam os Diálogos Amazônicos, uma análise sobre o desfinanciamento das polícias e muito mais sobre o nosso Webdossiê Religião, democracia e a extrema direita.

Desejamos uma boa leitura e permanecemos com esperança de dias melhores!

A agroecologia pode alimentar o mundo?

Num cenário de crise climática, existem dois caminhos para uma produção de alimentos sustentável: a “intensificação sustentável” do agronegócio, e a agroecologia, que propõe uma transformação profunda nos sistemas alimentares. Na reportagem “A agroecologia pode alimentar o mundo?”, a jornalista Raquel Torres tenta responder essa questão através de dados, estudos e entrevistas. A matéria faz parte de uma série sobre agroecologia, organizada pelo Joio e o Trigo, De olho nos ruralistas e a Carta Capital, com o apoio da Fundação Heinrich Böll.

No artigo "Bolsonarismo e a extrema direita no Brasil: uma reflexão sobre origens e destinos", o pesquisador Michel Gherman, da UFRJ, analisa esse cenário. O artigo faz parte do WebDossiê em parceria com ISER – Religião, democracia e extrema direita.

Qual a consequência do crescimento das religiões evangélicas fundamentalistas e sua presença na política nas periferias do Brasil?

A pesquisadora Christina Vital (ISER/UFF) aponta, em artigo publicado no Webdossiê Religião, democracia e extrema Direita, que houve uma “reprodução de uma polarização, de uma calcificação, principalmente nas eleições de 2018 e 2022 no Brasil”. Afirma também que há “um crescimento dos evangélicos identificados como progressistas ou de esquerda e que se contrapõem a esse discurso hegemônico mais conservador”.

Confira um resumo do artigo neste reels. 

O artigo e o vídeo fazem parte do WebDossiê em parceria com ISER – Religião, democracia e extrema Direita.

"A percepção da floresta enquanto ativo financeiro levou a um colapso do ecossistema nas dimensões da vida e nas dimensões sociais.". A fala de Lennon Medeiros, da Coalizão O clima é de mudança reflete os debates ocorridos no encontro Diálogos Amazônicos, em Belém, no Pará. Thiago Lima e Erbênia Lourenço, pesquisadores do Instituto Fome Zero, também debatem esses assuntos e ambos eventos no artigo “A Cúpula da Amazônia e o combate à fome”.